João Gilberto
Nascido na Bahia, na cidade sertaneja de Juazeiro em 10 de Junho de 1934, João ganhou um violão aos 14 anos de idade, e, desde então, jamais o largou. Nos anos 40 adorava escutar de Duke Ellington e Tommy Dorsey até Dorival Caymmi e Dalva de Oliveira. Aos 18 anos decide se mudar para Salvador com intenção de ser cantor de rádio e crooner. Logo depois seguiu para o Rio de Janeiro, em 1950, e teve algum sucesso cantando no grupo Garotos da Lua. Após ser posto para fora da banda por indisciplina, passou alguns anos numa existência marginal, porém obcecado com a ideia de criar uma nova forma de expressar-se com o violão. Seu esforço finalmente deu algum resultado e, após conhecer Tom Jobim – pianista acostumado à música clássica e também compositor, influenciado pela música norte-americana da época, principalmente o jazz – e um grupo de estudantes universitários de classe média também músicos, lançaram o movimento que ficou conhecido por bossa nova.
Desde cedo, João Gilberto fez-se notar por seus hábitos considerados exóticos ou fora do comum. Passou vários anos no Rio sem ter uma casa própria, morando sempre "de favor" na casa de amigos, raramente dividindo despesas, dormindo durante todo o dia e tocando violão a noite inteira, mesmo que os donos da casa tivessem que acordar cedo para trabalhar. Além disso, mesmo quando a situação financeira era penosa, recusava-se a fazer gravações comerciais como jingles ou cantar em lugares onde as pessoas falassem durante a apresentação. Também parece nunca ter pensado na possibilidade de arranjar um emprego que não fosse relacionado a música.
João é o que chamamos de Mago ou de Mito. Talvez o único que carrega o som em suas entranhas – não permite distorções, não suporta misturas ou engenheiros de som. Percebe qualquer semitom fora de lugar – perfeccionista, genial.
Desde cedo, João Gilberto fez-se notar por seus hábitos considerados exóticos ou fora do comum. Passou vários anos no Rio sem ter uma casa própria, morando sempre "de favor" na casa de amigos, raramente dividindo despesas, dormindo durante todo o dia e tocando violão a noite inteira, mesmo que os donos da casa tivessem que acordar cedo para trabalhar. Além disso, mesmo quando a situação financeira era penosa, recusava-se a fazer gravações comerciais como jingles ou cantar em lugares onde as pessoas falassem durante a apresentação. Também parece nunca ter pensado na possibilidade de arranjar um emprego que não fosse relacionado a música.
João é o que chamamos de Mago ou de Mito. Talvez o único que carrega o som em suas entranhas – não permite distorções, não suporta misturas ou engenheiros de som. Percebe qualquer semitom fora de lugar – perfeccionista, genial.
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