The Night of the Hunter
Sem o caricato de algumas cenas, muitas vezes envolvendo as demasiado forçadas reacções das crianças (má representação, ou propositado (?)) - mas também os vários outros personagens -, o ambiente deste filme era fantástico.
De facto, devido a demasiadas dessas oscilações entre o titilante e o patético cheguei a zangar-me com este filme. Um representante disso mesmo é o próprio Harry Powell, fantástico no geral, patético quando a acção entra ao barulho. Não posso deixar de desdizer ainda da sequência estilo “bbc vida selvagem – as margens do mississipi” da descida do rio, até estava bem, não fosse o abuso de bicharada: às vezes deve saber-se parar…
No entanto, percebi sempre que ia ficar preso ao filme, por mais que ele me traísse. Ainda mais que esses tropeções incomodativos surgiam como manchas num ambiente de fundo tão intenso, expressivo e bem dirigido, repleto de sinergia de imagens poderosas e sons mistificantes, transbordando a imagem da sua alma, o sinistro e magnético pregador.
Este filme, para mim, foi uma espécie de “Cape Fear” misturado com “M
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