ideias em escabeche
Escabeche: 1 -- molho feito à base de azeite, vinagre, cebola, alho e louro, que serve para condimentar e conservar peixe ou carne; 2 -- ornato para dissimular defeitos; 3 -- grande discussão(=banzé)
sábado, junho 30, 2007
A Mansão Pombalina
Devo dizer que na minha estadia na capital fiquei em grande estilo, casa por minha conta em plena Avenida da Liberdade. Obrigado MM.
Mas há sempre alguém melhor, e este indivíduo tinha uma casa um pouco mais modesta, mas localizada em plena Baixa Lisboeta, no Rossio. Viva o luxo.
segunda-feira, junho 18, 2007
2007 - Odisseia em S. João da Madeira
Já toda a gente se tinha retirado para o aconchego do leito, e restavam dois perdidos, dois tocados, dois amigos. O álcool já não era assim tão pouco, a serenidade a suficiente. Um daqueles momentos surreais, que fazem todo o sentido na hora, nunca depois.
(Contém Spoilers/Revelação de Enredo)
S: “Depois da cena da nave, com o tipo a andar à roda é que eles vão para o planeta onde está o monolito alienigena.”
L:”Mas não é no fim, quando ele faz aquela “viagem” e acaba na sala branca, com o feto ou alienígena, conforme a intrepretação?”
S: “É antes, ele toca no monolito, e a força extraterrestre manifesta-se.”
Arranca o DVD, e toca a (re)ver o 2001, em scan rápido – 4 X, 8 X.
L: “Os macacos. Aqui não há muito que dizer. A descoberta da inteligência, da humanidade, da consciência humana.”
S: “Que nos foi transmitido num contacto com o monolito extraterrestre.”
L: “É uma intrepretação, eu vejo o monolito mais como uma metáfora, uma imagem de humanidade.”
20 X, 100 X
S: “Pára aí! Já passaste!”
L: “ Porra, 100 X é demais.Vou pôr para trás.”
S: “Estás a ver, o gajo vai na nave para o sítio do monolito.”
L: “Pois é, estava imaginar esta cena no fim, depois do Hal.”
S: “O Hal é a seguir, eles tocam no monolito e há uma reacção, um forte zumbido agudo.”
20 X
S: “O monolito é que interfere com o HAL, que avaria e desata a matar toda a gente”.
L: “O monolito está nesta parte?”
S: “Aparece depois que o HAL é desligado, na parte paranóica. O monolito que aparece a voar, o gajo sai no módulo, persegue-o e vai bater à sala branca.”
L: “Está bem visto. Olha aí está uma coisa que eu não tinha associado, o monolito «avaria» o HAL”. “Para mim o monolito dá uma consciência ao HAL, algo de humano, algo que faz o HAL ter presente a sua existência e autopreservação, capaz de tudo por isso, capaz de mentir, tomar o poder, matar até”. Já vi várias vezes o filme e não tinha ligado o comportamento anómalo do HAL ao monolito, bem visto.”
S: “Esta parte não faz sentido nenhum, o gajo persegue o monólito naquela cena psicadélica, e vai bater à sala branca, sai da nave e vê um gajo na cama.”
L: “É ele próprio. Está mais velho. A viagem psicadélica é através do espaço e do tempo. É uma dimensão diferente.”
S: “É o gajo é. E agora ele já não está lá, está o monolito no lugar.”
L: “O monolito também é ele, como pessoa que ele é.”
L: “ Estás a ver, agora ele está muito mais velho e aparece o feto, não um alien, mas claramente um bébé pré-nascido. O ciclo da vida.”
S: “Depois acaba. Então, o monólito o que é?”
L: “Há coisas que são subjectivas, metafóricas, abertas a interpretações, como na arte abstrata ou em música instrumental. Já ouvi várias interpretações, mas para mim o monolito é claramente figurativo, representa o Homem; um objecto assim não se encontra na Natureza, é marca do Homem.”
L: “Queres saber o que é o monolito? O monolito é o conhecimento humano, a odisseia é a busca do conhecimento, termina com a comprensão do último dos conhecimentos, a lógica da vida e da morte.”
L:”Mas não é no fim, quando ele faz aquela “viagem” e acaba na sala branca, com o feto ou alienígena, conforme a intrepretação?”
S: “É antes, ele toca no monolito, e a força extraterrestre manifesta-se.”
Arranca o DVD, e toca a (re)ver o 2001, em scan rápido – 4 X, 8 X.
L: “Os macacos. Aqui não há muito que dizer. A descoberta da inteligência, da humanidade, da consciência humana.”
S: “Que nos foi transmitido num contacto com o monolito extraterrestre.”
L: “É uma intrepretação, eu vejo o monolito mais como uma metáfora, uma imagem de humanidade.”
20 X, 100 X
S: “Pára aí! Já passaste!”
L: “ Porra, 100 X é demais.Vou pôr para trás.”
S: “Estás a ver, o gajo vai na nave para o sítio do monolito.”
L: “Pois é, estava imaginar esta cena no fim, depois do Hal.”
S: “O Hal é a seguir, eles tocam no monolito e há uma reacção, um forte zumbido agudo.”
20 X
S: “O monolito é que interfere com o HAL, que avaria e desata a matar toda a gente”.
L: “O monolito está nesta parte?”
S: “Aparece depois que o HAL é desligado, na parte paranóica. O monolito que aparece a voar, o gajo sai no módulo, persegue-o e vai bater à sala branca.”
L: “Está bem visto. Olha aí está uma coisa que eu não tinha associado, o monolito «avaria» o HAL”. “Para mim o monolito dá uma consciência ao HAL, algo de humano, algo que faz o HAL ter presente a sua existência e autopreservação, capaz de tudo por isso, capaz de mentir, tomar o poder, matar até”. Já vi várias vezes o filme e não tinha ligado o comportamento anómalo do HAL ao monolito, bem visto.”
S: “Esta parte não faz sentido nenhum, o gajo persegue o monólito naquela cena psicadélica, e vai bater à sala branca, sai da nave e vê um gajo na cama.”
L: “É ele próprio. Está mais velho. A viagem psicadélica é através do espaço e do tempo. É uma dimensão diferente.”
S: “É o gajo é. E agora ele já não está lá, está o monolito no lugar.”
L: “O monolito também é ele, como pessoa que ele é.”
L: “ Estás a ver, agora ele está muito mais velho e aparece o feto, não um alien, mas claramente um bébé pré-nascido. O ciclo da vida.”
S: “Depois acaba. Então, o monólito o que é?”
L: “Há coisas que são subjectivas, metafóricas, abertas a interpretações, como na arte abstrata ou em música instrumental. Já ouvi várias interpretações, mas para mim o monolito é claramente figurativo, representa o Homem; um objecto assim não se encontra na Natureza, é marca do Homem.”
L: “Queres saber o que é o monolito? O monolito é o conhecimento humano, a odisseia é a busca do conhecimento, termina com a comprensão do último dos conhecimentos, a lógica da vida e da morte.”
sábado, junho 16, 2007
sexta-feira, junho 15, 2007
terça-feira, junho 12, 2007
sábado, junho 09, 2007
Teatro de Rua na Feira
Só agora é que me lembrei de descarregar as fotos do Festival Internacional de Teatro de Rua da Feira.
A minha homenagem desse dia muito bem passado com encenações de grande espectacularidade vai para uma actuação bem simples e no entanto muito apelativa, a do divertido Zé Sempre-em-Pé (nome alternativo).
quinta-feira, junho 07, 2007
Ao inconfundível senão
Enquanto nos bajulamos, irmão, a minha sexualidade afirma-se;
como se de amor se tratasse;
como se a três, numa cova sagrada, nada mais valesse,
e tudo o que se pudesse dizer de nós, irmão,
fosse essa imputrescível complicidade,
sem sombra de mácula...
Todas as respostas - suspenso
Num uivo cómico,
Chega a ser trágico
Quando, em pompa, aprumas conhecer-me,
Eu, que te desconheço, no limite,
Pela mesma dimensão de que me não compreendo.
quarta-feira, junho 06, 2007
Allez Marseille
(um post à moda antiga)
Bon voyage, P.
Depois quando voltares, ensinas-nos a cantar a Marselhesa.
(ou não...)
Ah, e traz um baralho de Tarô de Marselha, para jogarmos todos cá o Tarocchi. (ou lermos o Futuro...)
And death shall have no dominion
And death shall have no dominion.
Dead men naked they shall be one
With the man in the wind and the west moon;
When their bones are picked clean and the clean bones gone,
They shall have stars at elbow and foot;
Though they go mad they shall be sane,
Though they sink through the sea they shall rise again;
Though lovers be lost love shall not;
And death shall have no dominion.
And death shall have no dominion.
Under the windings of the sea
They lying long shall not die windily;
Twisting on racks when sinews give way,
Strapped to a wheel, yet they shall not break;
Faith in their hands shall snap in two,
And the unicorn evils run them through;
Split all ends up they shan't crack;
And death shall have no dominion.
And death shall have no dominion.
No more may gulls cry at their ears
Or waves break loud on the seashores;
Where blew a flower may a flower no more
Lift its head to the blows of the rain;
Though they be mad and dead as nails,
Heads of the characters hammer through daisies;
Break in the sun till the sun breaks down,
And death shall have no dominion.
Dylan Thomas
domingo, junho 03, 2007
Bálsamos
Um momento sincero era o que eu precisava ouvir. No meio da poeira, reafirmei, o que guardava no âmago. É que há afinidades que se sentem, que se transpiram. Um bom pedaço de noite.
sexta-feira, junho 01, 2007
Ligre
Pergunta: Qual o maior felino do Planeta?
Resposta: O Tigre.
Errado!
Parece anedota mas apanhei uns momentos de um documentário que mostravam um híbrido cruzado em cativeiro, mãe Tigresa, pai Leão, o Ligre.
O seu aspecto é de um gigantesco leão com raias de tigre difusas. Ele é, actualmente, o maior felino do mundo, possui entre 2,5 e 3 metros de comprimento. Pode chegar a pesar um impressionante meia tonelada. Para dar uma ideia comparativa, o Tigre Siberiano o maior das subespécies naturais pesa, na grande maioria das vezes, entre 342kg e 380kg.
Acredita-se que o enorme tamanho que estes animais atingem ocorre pela ausência dos genes que condicionam a produção de hormonas inibidoras do crescimento. Isso porque nos leões esta é uma herança materna, e nos tigres é paterna, portanto os ligres não recebem esses genes.
O cruzamento entre leões e tigres só ocorre por acção do homem. Isto pois à escala planetária, os leões e tigres raramente partilham territórios.
Ficam as imagens deste titã felino:
Etiquetas: Biologia