terça-feira, maio 29, 2007

Pandora - off






Tragicas notícias.

O Pandora - Music Genoma project, provavelmente o meu site musical preferido até à data - do qual tomei conhecimento através deste mesmo blog - foi banido fora dos EUA.
Assim, fico deveras triste, embora não possa dizer que que foi uma completa surpresa: É que o site era mesmo muita fruta.
Aguardamos com saudade o regresso...

sexta-feira, maio 25, 2007

Singin in the Rain

Bom, este post dedico-o ao meu primo Daniel.

Durante anos, conheci partes deste filme, a música que lhe dá o nome, alguns frames cheios de caretas e cor bem à moda dos músicais da época, o Gene Kelly com cara de parvo, a famosa cena da dança à chuva... Ok, não há que enganar, mais um musical cheio de alegria esvaziada e sapateado de pandeiretas nos pés. O meu primo Daniel, foi a primeira e única pessoa que eu conheço a admitir ter gostado, e (pasme-se) rido com o filme (assim de repente, até à data, não lembro sequer de alguém que me tenha sequer falado do filme). Escusado será dizer, que durante anos isto foi motivo de chacota sobre a sua pessoa, quer por mim quer pelo seu irmão. Mas, a vida às vezes tem destas coisas...
Recentemente, numa onda retro que me tem assolado, tenho visto alguns clássicos do cinema mundial, e assim calhou-me encher-me de coragem e lá vai: Singin in the rain.
Não é que o raio do filme é muito bom. Entra logo a matar, cheio de nuances e tiradas caricaturais e críticas ao próprio mundo do espectáculo, tudo inevitavelmente polvilhado com as famosas cenas mais ou menos megalómanas de espectáculo dançado, que me pareceram extremamente harmonizadas com o enredo e de altíssimo nível e pertinência para a história, sempre com uma corrosividade e sofisticação do outro mundo – que não o dos musicais. Fiquei completamente agarrado; até o sorriso de parvo do Gene Kelly me parecia fazer sentido (se calhar já estou a exagerar). E pior, pasme-se, o filme é realizado pelo próprio Gene Kelly!!! Acabado o filme, estava rendido. Está lá, junto com “Moulin Rouge” e “Nightmare Before Christmas” no panteão dos musicais arrebatadores. E dispensa claramente a deixa: muito bom “para um musical”. É muito bom em qualquer nível.
Fiquei tão agradado com o filme que me aprecebi que, sendo de 1952, o filme não está nem um pouco datado, quer técnica quer dramaticamente. É fresco como se fosse de 2007.
Posto isto, é escusado dizer que tiro o meu chapéu ao meu primo Daniel, cujo gosto subiu na minha consideração uns pontos.
Recomendo-o a quem ainda não viu, pois às vezes não se pode mesmo julgar um livro pela capa (de chuva neste caso).








Na imagem: Gene Kelly dançando à chuva com cara de parvo, neste magnífico filme.
(provavelmente semelhante à cara de parvo que eu fiquei quando finalmente vi o filme).

Zodiac



Aviso: Recomendo ver Zodiac, o filme é muito bom, no entanto talvez seja melhor vê-lo sem ter lido muito sobre o mesmo. Assim, sugiro só continuar a ler isto depois de ter visto o filme, pois revelo alguns factos significantes que no meu caso gostei de desconhecer quando o fui ver.

Não tencionas ver ou não te importas de saber mais, ok, siga:

Fui ver Zodiac por acaso sem grandes expectativas, não sabia muito sobre o filme, apenas que era sobre a história (supostamente verídica) dum Serial Killer que deixava mensagens sobre os seus crimes. Mais um filme “baseado em factos verídicos”... –pensei eu. Desconhecia ser realizado por David Fincher (Fight Club, Seven) ou as minhas expectativas poderiam ter estado um pouco mais elevadas. Seria melhor ?... Acho que não. Fiquei agradavelmente surpreendido. O filme é longo, - duas horas e quarenta – mas confesso que só em parte isso me pesou, lá pelo meio do filme quando o desenlace se torna mais morno. Assim só o recomendaria a alguém com vontade de ver um bom filme e não a alguém que, cansado do trabalho, pretenda apenas descansar os olhos no ecrân. Para isso, haverá outros mais recomendáveis. Embora pareça, não estou a querer dizer que o filme é parado, nada disso, para o tamanho do filme até é bastante cativante. Agora duas horas e meia sem intervalo é puxado só por si; a mim não me custou nadinha. Achei genial a caracterização das diversas épocas que o filme vai atravessando, a maneira como os personagens se vestem e o que fazem e usam é excelente, só por si já dá imensa graça à coisa, mesmo que (como é o meu caso) sejam, em grande parte, universos que eu não vivi. De facto acho que o ambiente e como as personagem circulam nele é fantástico, e dá muita vida ao filme, um bocado como em L.A. Confidential ou Black Dalia, se bem que acaba por ter uma perspectiva diferente sobre os crimes. Enfim, um bom filme para ver com bons amigos.

segunda-feira, maio 14, 2007

Elogio fúnebre de Graham Chapman's - para admirar genuinamente

Perante isto, percebe-se porque eles são inigualáveis...

quinta-feira, maio 10, 2007

zidane vs. Materazzi

Já um pouco fora de época, mas está genial.

sexta-feira, maio 04, 2007

A festa do Golo