segunda-feira, julho 31, 2006

Que dia é amanhã?

1º de Agosto

É amanha dia 1º de Agosto
E tudo em mim é um fogo posto
Sacola ás costas, cantante na mão
Enterro os pés no calor do chão
É tanto o sol pelo caminho
Que vendo um, não me sinto sózinho
Todos os anos, em praias diferentes
Se buscam corpos sedosos e quentes

Adoro ver a praia dourada
O estranho brilho da areia molhada
Mergulho verde nas ondas do mar
Procuro o fundo pra lhe tocar
Estendido ao sol, sem nada dizer
Sorriso aberto de puro prazer


letra: Tim
música: Xutos & Pontapés

domingo, julho 30, 2006

Novos Horizontes

Galitos, Clan. Galitos Clan. Galitos, Clan. Galitos, Clan. Galitos Clan. Galitos Clan. Galitos Clan. Galitos Clan. Galitos Clan. Galitos Clan. Galitos Clan. Galitos Clan. Galitos Clan. Galitos Clan. Galitos Clan. Galitos Clan. Galitos Clan. Galitos Clan. Galitos Clan. Galitos Clan. Galitos Clan. Galitos Clan. Galitos Clan. Galitos, Champanhe, Clan, Posto 7.
EEEHHH LÁÁÁ!!! É a revolução! Viva a noite alternativa! Doidos, doidos!

sábado, julho 29, 2006

"No princípio era a Primeira Via, a da ocupação, do não reconhecimento dos palestinianos e da fé no Grande Israel. Ao longo dos 20 anos que decorreram entre a Guerra dos Seis Dias e o início da primeira Intifada, a visão israelita do mundo era uma visão baseada na guerra, nem mais nem menos. Atacar os palestinianos, implantar-se no seu seio e resolver o conflito pela força.
A seguir, veio a Segunda Via, a da paz, do reconhecimento dos palestinianos e da fé numa paz total. Ao longo de treze anos que decorreram entre a eclosão da primeira Intifada - a dos atentados suicidas -, a visão israelita do mundo baseava-se na paz, nem mais nem menos. Reconhecer os palestinianos, discutir com eles e resolver o conflito através de um acordo de paz.
Só depois, no meio dos escombros, viria a impor-se a Terceira Via, a da retirada unilateral, da ruptura com os palestinianos e da fé numa separação total. Ao longo de quase seis anos que decorreram entre o desmoronamento do processo de paz, em Outubro de 2000, e o desmoronamento do plano de desocupação em Junho-Julho de 2006, a visão israelita do mundo baseou-se no encerramento (o muro). Retirar-se, tê-los longe da nossa vista e resolver o conflito pela separação unilateral. O sentimento dominante era que estávamos fartos. Fartos dos palestinianos, fartos do Médio Oriente. Só queríamos sair dali e libertar-nos.
(...)
Israel tem uma necessidade desesperada de um novo conceito diplomático, de um novo conceiro estratégico, de uma Quarta Via. "
Ha'Aretz
Telavive

sexta-feira, julho 28, 2006

Josef Koudelka (III)


Irlanda [1972]



Espanha [1971]



Checoslováquia [1968]

segunda-feira, julho 24, 2006



"Where were you when I was lonesome?
Locked away with freezing cold
Someone flying only stolen
I can't tell this light so old

I don't want to swim the ocean
I don't want to fight the tide
I don't want to swim forever
When it's cold I'd like to die "

Só temos medo no início

"(...)É como gaguejar. Só temos medo no início. É onde está o medo. Quer dizer, nós só ga-ga-guejamos no princípio de uma palavra. Quando está a co-co-meçar. Quer dizer, ninguém gagueja no fim, não há gague-jar-jar-jar-jar. Porque, então, é demasiado tarde para ter medo. Aí, então, só podemos lamentar. (...)"

Laurie Anderson, numa entrevista a João Lisboa
#jornal Expresso, 22 de Julho

quarta-feira, julho 19, 2006

a estória da rosa

Fatima Carina nasceu na rinchoa em Agosto de 1979. A mãe deu-lhe o nome, fátima pela nossa senhora e carina pelo pai emigrado na venezuela. Desde cedo a beleza da carina chamava a atenção de toda a familia e vizinhos. Os seus cabelos loiros e brilhantes lembravam uma marylin monroe em miniatura e por essa razão a mãe apercebendo-se que estes estavam a escurecer, levou-a ao salão arlete para descolorar os cabelos da filha. Fátima era a menina da familia, o foco de atenção de todos nas reuniões de familia, onde também por vezes cantava,e que voz tinha! Aliás a Fátima Carina era perfeita em tudo, uma pequena maravilha, uma menina prodigio. Foi então que no dia do baile da rinchoa, tinha ela 12 anos, que lhe pediram para cantar uma canção da Agata, e atento estava Danny que no final da musica lhe propôs uma audição para gravar umas músicas. Foi nesse dia que nasceu a "Rosa", lançou três discos que chegaram a ouro, e deu concertos em todo o pais e até mesmo na suiça e alemanha. Rosa tinha presença em palco, os seus concertos eram empolgantes, ela libertava-se em palco, embora sempre tenha sido bastante púdica, o seu público fiel gritava sempre pelo seu nome e especialmente gritavam sempre pela terra onde era realizado o concerto.
Até que um dia a meio de um concerto em Mamarosa, abandonou o palco visivelmente envergonhada e nunca mais ninguém lhe pôs a vista em cima...

Chungking Express


terça-feira, julho 18, 2006


Detentora de um dos espaços mais inspiradores de Lisboa. Parabéns.

segunda-feira, julho 17, 2006


A melodia escapa pela porta entreaberta. O silêncio está iminente.

quarta-feira, julho 12, 2006

¿Pero qué le dijo Materazzi a Zidane?


retirado do jornal El Pais; 10 de Julho de 2006

"No es verdad, no le he llamado terrorista. Soy ignorante y no se ni siquiera que quiere decir terrorista o islámico", ha dicho Materazzi, apenas aterrizado el avión que ha transportado esta tarde a los azzurri desde Alemania a Roma.

En Brasil, la cadena de televisión brasileña Globo ha consultado a varios especialistas de lectura de labios que han llegado a la conclusión de que Materazzi llamó, por dos veces, a la hermana de Zidane "prostituta" y también insultó al capitán de Francia.

terça-feira, julho 11, 2006

Talvez o final de "Ladrão de Bibicletas", de Vittorio de Sica, seja um dos mais belos de toda a história do cinema.


Experimentem ouvir " Panis et circencis" , "Baby ", ou qualquer outra canção deste disco (Tropicalia ou Panis et Circencis [1968]).

segunda-feira, julho 10, 2006

Oscar Niemeyer


Uma senhora da alta sociedade ousou questionar a sua obra máxima - a construção de Brasília. "O senhor não acha este palácio muito branco?", perguntou a mulher. "Acho, minha senhora.", respondeu o arquitecto. "O senhor não acha que Brasília é tão clara que o branco destas colunas fere a vista?", insistiu a visitante. "Acho, sim, minha senhora.", respondeu Niemeyer."O senhor não acha, então, que deveria ter feito estas colunas mais escuras?Digamos, cinzentas?", insistiu a mulher. "Acho, minha senhora.", tornou a repetir o arquitecto. "Então porque é que o senhor as fez brancas?", retorquiu a mulher. E, então, o arquitecto encerrou o diálogo:"Só para chatear, minha senhora."

domingo, julho 09, 2006

Alemanha-Grécia

Uma final de futebol verdadeiramente histórica e perfeitamente genial, pelos suberbos Graham, John, Terry, Eric, Michael e Terry.

Um pequeno nada que encontrei

A procurar imagens para o meu post anterior deparei-me com um blog que me chamou imediatamente a atenção. É caso para dizer que tem coisas do arco da velha, até porque chama-se efectivamente "coisas do arco da velha".
Está organizado, ou antes desorganizado, em forma de amálgama de coisas com carácter e plenas de estética, dotadas de uma áurea histórica marcante, formando, na minha modesta opinião, um belo repertório daquele tipo de coisas que moldam gostos, personalidades, memórias, enfim, pessoas com eu e tu.
Admito que não tenha grande efeito para alguns, consoante as respectivas afinidades pessoais. De facto, não se trata de um "grande" site. Mas imagino que para outros, tal como para mim, possa ser uma agradável fonte de estimulos.
Fica aqui a morada, e a recomendação de não se esquecerem de ver também os arquivos deste blog:

Revolta na Ilha Baratária


Finalmente, saltando ao chão e calçando umas chinelas por mor da frialdade, sem vestir nada por cima da camisa, saiu à porta do quarto no momento em que entrava de roldão pelo corredor uma turbamulta de mais de vinte pessoas, com lumieiras em punho, chifarotes desembainhados, gritando à charachina:
- Às armas, senhor governador! Às armas, que entraram infinitos inimigos na ilha e estamos perdidos se Vossa Mercê nos não acode com seu valor e bom conselho.


Gosto muito de ver Portugal jogar. Gosto de ver as ruas completamente desertas, um país completamente parado em frente a uma televisão...Acho bonita a forma como defendemos os jogadores, cuja vida nada sabemos, apenas o nome....Acho graça quando ouço a palavra nós em todos os comentários que se fazem antes e depois dos jogos: "nós fomos roubados...nós devíamos ter ganho..." Gosto muito de ver o Ricardo Carvalho jogar. Gosto da forma limpa como anula qualquer jogada do adversário a caminho da nossa baliza. Gosto da sua discrição. Gosto muito da forma como o Maniche corre com a bola, em direcção à baliza. Gosto muito do Deco, do ritmo que imprime ao jogo, da inteligência com que distribui a bola e avança no relvado...Gosto muito do Figo, e do virtuosismo do Cristiano Ronaldo. Gosto do Ricardo, da forma concentrada com que defente os penaltis, da sua expressão séria, quando olha para o adversário...E gosto do Miguel, do Fernando Meira, do Paulo Ferreira...e gostei de ter visto o Nuno Gomes a entrar e a marcar...

Isla de Encanta - 6:00 AM


Hermanita ven conmigo, Hermanita ven conmigo.
Hay aviones cada hora.
Isla del encanto,
Me voy! Me voy! Me voy!
Donde no hay sufrimiento.Donde no hay sufrimiento!
Me vieron pasar por la calle,
Isla del encanto,
Me voy! Me voy! Me voy!
Nuestro propio animal canta a la gente pa'gratis ,
Hey babe what are we doing here?.

Laaaaa,Loooh,Patria.

Isla del encanto,
Me voy! Me voy! Me voy!



segunda-feira, julho 03, 2006

Praia de Nazaré



Só para desenjoar do futebol vai uma quadrinha popular:


Em Nazaré no Verão,
Corre um grande murmurinho,
Os nadadores de roupão
E Dom Fuas de Roupinho

Será possível???